Em algumas praias nordestinas, como a de Cabedelo que fica próxima à capital paraibana e onde estive recentemente, os empresários e população demonstram de forma didática como a natureza deve ser tratada. Tive a oportunidade de constatar que a maioria dos proprietários dos bares ali instalados não são apenas os primeiros a cobrar o recolhimento do lixo pelos órgãos públicos, mas são exemplos de educação a seus clientes. Lá, eles mantém pequenas lixeiras ao lado de cada mesa, além de demonstrarem constante preocupação com papeis ou qualquer outra sorte de resíduo que eventualmente sejam colocados na areia. Os visitantes e usuários dos bares, ao perceber essa atitude ecologicamente correta e educativa, ficam até constrangidos por eventualmente estarem contribuindo de alguma forma com a sujeira e poluição das praias e, espontaneamente procuram reparar eventuais erros.
Aqui, em uma das mais bonitas e referenciadas praias do Brasil, é evidente o maltrato e o desprezo dispensados pelos usuários, exploradores de sua potencialidade e pelo poder público. A Praia do Francês ao amanhecer recebe um tratamento elogiável, mas ao longo do dia sofre com um total descaso dos que mais deveriam se preocupar com sua higiene e aparência. Parece que a preocupação com o faturamento embota um sentimento que deveria ser a tônica de quem deveria manter a preocupação em proteger o que lhe proporciona o sustento. Como diz o adágio popular: “cospem no prato que comem”.
O LIXO DAS PRAIAS


Campanhas esporádicas têm procurado conscientizar os freqüentadores do Francês, mas estas também parecem ser mais encenação para as câmeras, pois se apresentam em curto espaço de tempo e somem em seguida. Outras são usadas apenas como tema de palanque político e depois caem no esquecimento. Campanhas que deveriam ser intensificadas para os que exploram comercialmente a praia, pois são os grandes responsáveis pela produção do lixo que ali é depositado e não demonstram nenhuma consciência. O saldo de tudo é muita sujeira que se espalha, prejudica a fauna e a flora e servem muito bem como um cartão postal de péssimo gosto que somente diz aos turistas: não mais me visitem, eu não lhes mereço!
Paulo Alencar
Na nossa Praia do Francês não é muito diferente, o lixo aqui bate no meio das Canelas.
ResponderExcluirMais a culpa não é só da autoridade municipal não, é também dos donos de barraca, dos ambulantes, e principalmente da população que leva o costume de jogar lixo de casa para as praias. O que tem de ser feito é uma programa de reeducação, pois COSTUME DE CASA VAI AS PRAIAS!
Concordo com esse comentario o povo é q são os verdadeiros culpados.
ResponderExcluirCOSTUME DE CASA VAI AS PRAIS MESMOOOOOO
CONCIENCIA NÉ MINHA GENTE