Ao longo da minha vida, a política sempre me despertou paixões me impelindo a luta por idéias. Um incessante impulso que me conduz na defesa de conceitos, de linhas de conduta e de julgamento de atitudes, impessoais e independentes. A humanidade parece não saber separar a amizade pessoal ou simples trato entre viventes das posições políticas, do embate no campo das idéias, conceitos meramente filosóficos aplicáveis ao labor de todos os dias. Política, em meus parcos conhecimentos, é o exercício de civilidade, é a defesa de posição ideológica com relação às coisas públicas. Política é a prática das relações humanas com objetivos sociais amplos. Política está muito longe de ser mesquinha, prática com foco nas coisas pequenas, de interesses pessoais.
Essa diferença conceitual é que normalmente me faz incompreendido e que acaba me colocando na posição de oposição. Uma oposição não procurada por mim, mas definida pela maioria das pessoas que, ao se encontrar na cátedra do poder, não conseguem distinguir a política da politicagem. Pessoas que parecem não comungar do objetivo nobre da buscar pela melhoria daqueles que, irmanados por uma mesma herança cultural e histórica, necessitam de um comando e, principalmente de um defensor.
Não sou oposição. Sempre estive, e espero continuar sendo, da situação. Da situação em que se encontra o povo sofrido, carente e impotente. Uma impotência que lhe é conferida pela falta de formação de uma consciência política que lhe conceda o diploma de seres fortes quando unidos. Sou da situação dessa turba que se vê diminuta nessa luta desigual onde o adversário a cada dia se apodera de armas mais destruidoras recheadas da extensa munição da corrupção, da improbidade, da roubalheira e da desumanidade.
E por assim me colocar, na situação ou oposição, tenho sido execrado normalmente por grupos estacionados no patamar do poder, mas acolhido pelo bem estar da minha consciência de estar fazendo algo de que meus filhos não se envergonhem no futuro, mesmo que no presente seja considerado por muitos um tolo, ingênuo e até ridículo.
Paulo Placido Alencar
Gostaria de poder entender como alguns seres humanos podem mudar tanto depois que tornaram vereadores, é o caso dos vereadores Tião e Edilson. Já era de se esperar pelo comportamento do vereador Tião esse sempre teve ganância e ambição por dinheiro, sempre teve ao lado do ex. Prefeito Danilo Damaso onde por muito tempo dizia ser fiel e amigo. Agora que é vereador não lembra mais da pessoa que sempre o ajudou nas horas difíceis chegando a romper sua velha amizade com Danilo Damaso. Queria uma oportunidade para ser vereador, mais com um único propósito, enriquecer a custa do povo que o elegeu, mais não foi voto de quem é querido e sim R$R$R$R$R$R$R$R. Edilson por sua vez esqueceu sua raiz e mudou muito depois que se tornou vereador.
ResponderExcluir