Espera-se apenas que passe o período momesco para que o assunto sucessão à Prefeitura de Marechal venha a se tornar o prato do dia a dia. Ainda que não seja o comentário predileto das rodas politiqueiras do município, a sucessão do Palácio Provincial já é assunto nos bastidores onde se costuram composições entre os partidos e os nomes dos que pleitearão vagas na Casa de Tavares Bastos que poderão dar o suporte necessário ao cargo maior. E nessas costuras nomes já começam a ser mencionados.
Nomes “carimbados” não saem da língua do povo. São os eternos pretendentes. Uns já tiveram seu lugar ao sol e querem mais. Outros já vêm tentando e ainda não conseguiram. E nesse quebra cabeças mais pára-quedistas surgem a cada pleito, os denominados e conhecidos forasteiros. Uns sem cacife para enfrentar uma das eleições mais pesadas e caras do Estado de Alagoas. Outros com algum cabedal, já conhecidos em outras plagas, mas que tremem ao verificar como o nosso eleitor é exigente.
Ao final de tudo alguns nomes não podem ser descartados, como um Danilo Dâmaso, ou um Múcio Amorim, Euclydes Mello e mesmo um João Lima que já se define fora do páreo. Queimados para alguns, mas ainda com um respeitável lastro político que lhes confere um lugar de destaque na corrida pela sucessão. Queiram ou não os novos caciques deodorenses esses nomes merecem o respeito e ainda despertam o carinho de uma leva considerável de eleitores, admiradores e amigos.
Para os mais politizados, Marechal Deodoro está mesmo carecendo de nomes novos, limpos, competentes. Nomes que aqui não aterrissem pensando só na gorda e recheada arrecadação. Mesmo com o surgimento de alguns pretensos candidatos, sem ligação congênita com a terra de Santa Maria Madalena, ainda se espera que surja um político com uma vida pública reconhecida, com serviços prestados e com uma ficha limpa. Limpa não só perante a Lei, mas limpa por uma conduta cristalina que sequer suscite dúvidas. Difícil? Sim, mas não impossível.
Paulo Alencar
Paulo Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário